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Cidade Acessível é Direitos Humanos

Cidade Acessível é Direitos Humanos

O Projeto "Cidade Acessível é Direitos Humanos" visa estabelecer a acessibilidade como bem coletivo que integra o conceito de cidadania no contexto da vida urbana na municipalidade.

A garantia do direito à acessibilidade deve ser assegurada a todo cidadão, com ou sem deficiência, para promoção da qualidade de vida tanto das pessoas adultas e do idoso, quanto da criança e do adolescente, já que todo ser humano enfrenta barreiras à acessibilidade ao longo de sua existência.

O projeto busca estabelecer um modelo efetivo de garantia do direito à acessibilidade, entendida como acesso das pessoas com e sem deficiência, em igualdade de condições, ao ambiente físico (incluindo o uso de sinalização indicadora e de sinalização nas ruas), aos transportes, à informação e às comunicações (incluindo tecnologia e sistemas de informação e comunicações) e a outras facilidades concedidas ao público, inclusive por entidades privadas.

Esse modelo será construído por meio de experiências-piloto municipais que deverão consolidar as metas estabelecidas, de modo a produzir referências de orientação para outros municípios, com o objetivo de desencadear, em escala nacional, a promoção de um novo paradigma de desenvolvimento urbano sustentável e acessível.

Para alcançar esse objetivo, o projeto se articula por meio de parcerias estabelecidas entre o Governo Federal e os governos municipais interessados, mediante assinatura de termo de compromisso, pelo qual são assumidas metas referentes a adoção de medidas adequadas para garantir que as pessoas com e sem deficiência possam viver com independência e participar plenamente de todos os aspectos de sua existência no espaço urbano.

As metas municipais deverão estar articuladas com os objetivos nacionais estabelecidos no contexto do eixo “acessibilidade” da Agenda Social de Inclusão das Pessoas com Deficiência e com os projetos e os programas contidos no Plano Plurianual do Governo Federal, de modo a viabilizar a proposição de projetos municipais que possam candidatar-se a receber repasse de verbas da União por meio de convênios.

As metas contemplarão preferencialmente:

a) a consolidação de normas e orientações técnicas municipais sobre acessibilidade;

b) a utilização de dispositivos que estabeleçam requisitos obrigatórios em matéria de acessibilidade nos contratos públicos;

c) a adoção de medidas para facilitar a mobilidade das pessoas com e sem deficiência, em igualdade de condições, incluindo o uso de sinalização indicadora e de sinalização de rua acessíveis;

d) a realização de inspeções de verificação do cumprimento das normas existentes e a previsão de sanções a serem aplicadas no caso de seu descumprimento (os recursos obtidos por meio das sanções pecuniárias serão destinados à promoção de medidas de acessibilidade);

e) a adoção de medidas para promover o acesso à educação e a participação das pessoas com deficiência na vida cultural, em condições de igualdade com as outras pessoas, incluindo oportunidades para desenvolver e utilizar seus potenciais criativos, artísticos e intelectuais;

f) a adoção de medidas para garantir que instalações educacionais, recreativas, culturais, turísticas e esportivas sejam acessíveis a pessoas com deficiência, inclusive por meio da utilização condicionada dos contratos e do financiamento públicos;

g) a adoção de medidas para garantir que as crianças com deficiência possam frequentar, em igualdade de condições, as instalações destinadas à prática de jogos, recreação, lazer e esportes, incluindo aquelas que fazem parte do sistema escolar;

h) a identificação e a eliminação, tanto pelo setor público quanto pelo privado, de obstáculos e barreiras à acessibilidade;

i) a existência de planos municipais de acessibilidade com metas e prazos claros, articulados com as metas nacionais estabelecidas no contexto do eixo “acessibilidade” da Agenda Social de Inclusão das Pessoas com Deficiência.

Assista à Campanha “Cidade Acessível é Direitos Humanos” com toda a acessibilidade.

NOSSA POSTAGEM

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Iniciativas facilitam a vida de deficientes visuais no interior de SP


Os deficientes visuais ganham grande reconhecimento no interior de São Paulo, seja em programas educativos, programas de reabilitação e até mesmo em programas de readequação estruturais. Com esse planejamento, muitos portadores dessa deficiência encontram ajudas, desenvolvem novas habilidades e conseguem assimilar informação.


Na Universidade Sagrado Coração (USC) em Bauru, interior de São Paulo, existe um Núcleo de Informações sobre Deficiência, que disponibiliza serviços que envolvem: Unidade de Musicografia Braille (UMB), Biblioteca Virtual, Consultorias e Assessorias, Integração com outras redes nacionais e internacionais, realização de eventos, produção de material em diferentes mídias, entre outros.

O local é usado por alunos da universidade que possuem qualquer tipo de deficiência, mas também é aberto ao público em geral, que através de um valor de R$ 30 por ano, pode usar os aparelhos do local. “O local funciona como uma sala de apoio que é usada também pelos municípios da região, que direcionam para cá os alunos com necessidades especiais”, explica Claudio Corradi, que foi coordenador por mais de dez anos e hoje dá apoio as atividades desenvolvidas pelo Núcleo.
                     USC oferece serviços que possibilitam o estudo de pessoas como Claudice

Segundo Corradi, o intuito é fornecer ajuda e informação, assim como ferramentas pedagógicas para que estas pessoas tenham as mesmas condições que qualquer outro aluno. Outra facilidade que o local dispõe é o serviço de monitoria. Assim que o aluno é matriculado na universidade, ele recebe o convite para trabalhar como monitor e cuidar de um aluno com necessidades especiais, ajudando na mobilidade e nas tarefas.

“Como resultado do serviço, o aluno recebe uma remuneração em forma de bolsa de estudos, que varia de acordo com o tempo disponível que o aluno realiza o serviço”, diz Corradi.

A ex-aluna Claudice Matias Oliveira Grin foi auxiliada nesta iniciativa. Ela tem deficiência visual de nascença. E com o trabalho desenvolvido pelo Núcleo conseguiu realizar seu sonho de ingressar na faculdade e se formar em psicologia. “Sempre tive o sonho de estudar, mas minha infância foi muito humilde e difícil. Lembro que meus irmãos iam à escola enquanto eu ficava memorizando as lições deles”, conta.Ela relembra o momento em que concluiu o curso e ganhou o diploma. “Tive vontade de gritar de emoção, porque eu nunca imaginei que um dia conseguiria! Graças a Deus realizei um sonho e pude dar orgulho à minha família. Todos vieram para a minha colação de grau”, conta.

Para Corradi, as pessoas com necessidades especiais só precisam de uma oportunidade. “Se eles tiverem uma chance, voam longe, porque são dedicados e comprometidos. Às vezes uma empresa fica receosa com as adaptações que são necessárias ao se contratar um deficiente, mas eles rendem mais do que se imagina”, e complementa. “Quando tratamos todos de forma igual, fazemos a análise certa”.

                                         Atividades desenvolvidas pela Asac em Sorocaba

Já na região de Sorocaba, os deficientes visuais podem encontrar apoio na Associação Sorocabana de Atividades para Deficientes Visuais (Asac). A entidade beneficente, de caráter filantrópico, trabalha na habilitação e na reabilitação do deficiente visual, através de treinamentos específicos, proporcionando conhecimentos para o desempenho de diferentes tarefas.

Uma das propostas levantadas pela associação é promover cada vez mais a integração dos deficientes visuais na sociedade e do reconhecimento de seus direitos de cidadania.

A Associação possui uma equipe multidisciplinar composta de terapeuta ocupacional, Pedagoga, psicóloga, professor de praille, técnica em orientação e mobilidade psicóloga, assistente social, artesanato e informática.

De acordo com Daniely Oliveira, funcionária da entidade, os deficientes normalmente vão até o local por iniciativa própria ou por encaminhamento médico. Como requisito de controle, é feito um cadastro e depois uma triagem pelos profissionais da Associação. Nesse momento é definido em qual atividade o deficiente se encaixa. A funcionária ainda relata que as atividades são tanto individuais quanto em grupo, e que se adaptam de acordo com o grau de deficiência apresentada. A entidade trabalha com atendimentos contínuos e até dezembro de 2011 contava com 130 deficientes visuais que se beneficiavam dos 'tratamentos'.

                                   Os 61 veículos coletivos de Jaú são adaptados ao sistema

Ainda na região de Bauru, outras iniciativas têm facilitado a locomoção de pessoas com deficiência visual. Em Jaú, um projeto pioneiro da Prefeitura por meio da Secretaria do Direito da Pessoa com Deficiência e Idosos, em parceria com uma empresa privada, instalou um dispositivo no transporte coletivo do município.

“O sistema é bem simples. A pessoa que tem deficiência visual ou baixa visão adquire um transmissor que tem uma tecla de navegação onde ela programa as linhas que utiliza e quando o ônibus da rota selecionada está próximo ao ponto, o motorista é avisado, por meio de ondas eletromagnéticas de baixa frequência, que tem uma pessoa com deficiência visual à espera do veículo então emite o aviso sonoro com o nome da linha, por meio de uma caixa de som acoplada ao ônibus”, explica Estevam Rogério da Silva, gerente da secretaria.

O gerente explica ainda que a cidade adquiriu 50 transmissores e atualmente 39 pessoas usam o aparelho, entre elas 37 são deficientes visuais e dois casos são de baixa visão e pessoas que não conseguem ler os letreiros dos ônibus. “Os transmissores são oferecidos gratuitamente para as pessoas de baixa renda comprovada”, completa Estevam.

Os 61 ônibus coletivos de Jaú são equipados para oferecer o serviço e de acordo com Estevam a aprovação é geral. “O sistema é muito importante para as pessoas que querem ter independência e a mobilidade garantida. Jaú foi pioneira na implantação e esse objetivo, de auxiliar na independência da pessoa com deficiência tem sido alcançado”, ressalta.

Os interessados devem procurar a Secretaria de Direitos da Pessoa com Deficiência e Idosos com os documentos pessoais (RG e CPF), um comprovante de residência e da renda familiar (que não pode ultrapassar um salário mínimo por pessoa) e o laudo médico .

       Semáforos possuem dispositivo sonoro para auxiliar as pessoas com deficiência visual.


Já na cidade de Marília, a mobilidade das pessoas com deficiência visual é facilitada nas ruas do Centro por semáforos de pedestre que emitem o sinal sonoro quando termina o tempo de travessia dos pedestres e é liberada a passagem dos veículos.

De acordo com a Emdurb, autarquia responsável pelo sistema, os semáforos com o dispositivo foram instalados há 10 anos e a Prefeitura estuda formas de ampliar o serviço para outros pontos críticos da cidade. Atualmente, o semáforo funciona em três cruzamentos da Avenida Sampaio Vidal – com as ruas Prudente de Morais, 9 de julho e Dom Pedro.

“Lembrando ainda que Marilia tem o Gaoc, Grupo de Apoio e Orientação à Cidadania, e que mantém agentes permanentes nos locais com maior fluxo de pessoas e veículos, e que estes, sempre que possível, auxiliam a travessia de idosos, deficientes e crianças nos principais cruzamentos do centro”, ressalta Fernando Alves, assessor de imprensa da autarquia.

A assessoria informou ainda que Prefeitura abriu licitação para, ainda no primeiro semestre deste ano, adquirir mais 19 jogos de semáforos mais modernos, inclusive com contador regressivo e, possivelmente, os pontos com o dispositivo sonoro para deficientes visuais serão implantados em outros locais críticos.

Região Noroeste

Em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, a Biblioteca Pública Municipal abriga uma sala especial voltada para deficientes visuais. O local foi criado no ano de 2006, em parceria com a Fundação Dorina Nowill, que fornece um acervo de livros em braille e áudio. Atualmente, a sala conta com 372 títulos diferentes, sendo 192 impressos (braille) e 180 em áudio (MP3 e CDs).

                  Livros são disponibilizados em braille para visitantes em Rio Preto, SP


O acervo da biblioteca é o mesmo disponível no Instituto dos Cegos da cidade, por isso a demanda ainda é baixa, já que muitos moradores, deficientes, acabam pesquisando os títulos na instituição. O objetivo é que o espaço ganhe cada vez mais adeptos. Aos interessados em visitá-lo, a sala fica aberta à população de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h30.

Região de Itapetininga

Em Itapetininga, o Centro de Pesquisa e Reabilitação Visual (Ceprevi) atende atualmente 60 deficientes. De acordo com a presidente da entidade, Ana Maria Murosaki Marczuk, são 40 crianças e 20 adultos. No local são feitos diversos trabalhos como habilitação, reabilitação, alfabetização em Braille, aulas de canto e atividades esportivas. Os atendimentos são gratuitos e contam com terapeuta ocupacional, pedagogos, professores de educação física e de música.

                     Deficientes aprendem leitura em braile na região de Itapetininga, SP


Ana Maria se enche de orgulho para falar dos projetos desenvolvidos pela entidade, principalmente pelo coral -  “O grupo já tem shows agendados para todo o ano de 2012”.

Já no ramo esportivo, o Centro tem uma das únicas equipes de Goalball, um jogo ao estilo do futebol de salão adaptado para deficientes. “Eles representam a região em campeonatos estadual e nacional”, afirma Ana Maria.

O Ceprevi também atende moradores São Miguel Arcanjo, Alambari, Capão Bonito, Paranapanema e Guareí. Os deficientes ainda encontram no local um acervo de livros em braille. “Somos um dos únicos pontos de leitura para eles na região”, ressalta Ana Maria .A entidade fica na Rua Sulpízio Colombo, 30, Jardim Colombo.

Dicas para se relacionar com deficientes visuais

A Associação de Sorocaba relatou também algumas dicas que podem ajudar no relacionamento com pessoas deficientes visuais e no modo de tratá-las. Confira:

- Ter respeito, educação e carinho;
- Não sentir pena do deficiente visual. A educação especial e a reabilitação permitem superar muitas dificuldades;
- A cegueira é uma deficiência sensorial, não é uma doença;
- Não gesticular nem apontar, pois isso não significa nada para o portador de deficiência visual. Ao indicar direções, tomar como referência a posição dele, e não a sua;
- Não pensar que os cegos têm um sexto sentido ou alguma outra compensação pela perda da visão. Eles apenas desenvolvem recursos latentes em todos nós;
- O deficiente visual não precisa adivinhar quem está falando com ele; sua memória auditiva é boa, mas é impossível se lembrar de todas as vozes. Assim é melhor identificar-se quando o encontrar e se despedir dele quando sair;
- Em ambientes desconhecidos, ou em situações novas, oferecer ao deficiente visual o maior número possível de informações, para que ele se oriente e se localize, sabendo o que está acontecendo. Evitar que ele passe momentos de tensão e desconforto;
- Os portadores de deficiência visual se interessam por tudo que interessa a você, desfrutando das coisas a seu modo;
- Um deficiente visual não é de responsabilidade exclusivamente sua, mas de toda a sociedade. E, acima de tudo, deve ser responsável por si mesmo. Não faça tudo por ele, como se fosse incapaz;
- Não é preciso dar comida na boca da pessoa com deficiência visual. Descreva os alimentos servidos, faça o prato para ela e explique onde está a comida no prato. Ela pode falhar algumas vezes, mas se arranjará sozinha.

*Colaboraram G1 Sorocaba e Jundiaí, G1 Rio Preto e Araçatuba e G1 Itapetininga e Região


Fonte: G1

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Como ocorre com todos os seres humanos, a vida das pessoas é cercada de alegrias, realizações, incertezas e dificuldades. É dentro desse mundo que elas crescem, se educam, fazem amigos e constroem família, carreira profissional etc.
Dentro da sociedade, porém, as pessoas que têm algum tipo de limitação física, sensorial ou mental são mais sujeitas a preconceitos. Em muitos ambientes, observamos a conduta abertamente discriminatória de algumas pessoas, que, tendenciosamente, veem o deficiente físico como um ser incapaz. Nada justifica esse tipo de tratamento. Mas, infelizmente, ele ocorre.
Entretanto, muitos problemas que afligem a vida das pessoas que tem alguma LIMITAÇÃO têm origem na sociedade. Uma parte da redução da capacidade de andar, pensar, aprender, falar ou ver , está ligada às limitações que essas pessoas recebem da sociedade. Ou seja, essas limitações são barreiras impostas pelo meio social. Isso é fácil de ser observado, basta atentar para o fato de que, em muitos casos, a pessoa deixa de ter deficiência no momento em que a sociedade proporciona condições adequadas a ela. É o que acontece com quem usa cadeiras de rodas para se locomover; muitas vezes, uma simples rampa de acesso a algum ambiente é a ferramenta indispensável para a inclusão dessas pessoas.

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SER CADEIRANTE É !

Ser cadeirante é ter o poder de emudecer as pessoas quando você passa. Ser cadeirante é não conseguir passar despercebido, mesmo quando você quer sumir! E ser completamente ignorado quando existe um andante ao seu lado. E isso não faz sentido, as pernas e os braços podem não estar funcionando bem, mas o resto está! Ser cadeirante é amar elevadores e rampas e detestar escadas. Tapetes? Só se forem voadores, por favor! Ser cadeirante é andar de ônibus e se sentir como um “Power Ranger” a diferença é que você chega ao ponto e diz: “é hora de MOFAR”. Ser cadeirante é ter alguém falando com você como se você fosse criança, mesmo que você já tenha mais de duas décadas. Ser cadeirante é despertar uma cordialidade súbita e estabanada em algumas pessoas. É engraçado, mas a gente não ri, porque é bom saber que, ao menos, existem pessoas tentando nos tratar como iguais e uma hora eles aprendem! Ser cadeirante é conquistar o grande amor da sua vida e deixar as pessoas impressionadas. E depois ficar impressionado por não entender o porquê do espanto. Ser cadeirante é ter uma veia cômica exacerbada. É fato, só com muito bom humor pra tocar a vida, as rodas e o povo sem noção que aparece no caminho. Ser cadeirante é ter repelente a falsidade. Amigos falsos e cadeiras são como objetos de mesma polaridade se repelem automaticamente. Ser cadeirante é ser empurrado por aí mesmo quando você queria ficar parado. É saber como se sentem os carrinhos de supermercado! Ser cadeirante é encarar o absurdo de gente sem noção que acha que porque já estamos sentados podemos esperar, mesmo! Ser cadeirante é uma vez na vida desejar furar os quatro pneus e o estepe de quem desrespeita as vagas preferenciais. Ser cadeirante é se sentir uma ilha na sessão de cinema. Porque os espaços reservados geralmente são um tablado, ou na turma do gargarejo e com uma distância mais que segura para que você não entre em contato com os outros andantes, mesmo que um deles seja seu cônjuge! Ser cadeirante é a certeza de conhecer todos os cantinhos. Por que Deus do céu,todo mundo quer arrumar um cantinho para nós? Ser cadeirante é ter que comprar roupas no “olhômetro” porque na maioria das lojas as cadeiras não entram nos provadores. Ser cadeirante é viver e conviver com o fantasma das infecções urinárias. E desconfio seriamente que a falta de banheiros adaptados contribua para isso. Ser cadeirante é se sentir o próprio guarda volumes ambulante em passeios pelo shopping. Ser cadeirante é ter um colinho sempre a postos para a pessoa amada. E isso é uma grande vantagem! Ser cadeirante é encarar o desafio de adaptar a moda pra conseguir ficar confortá-vel além de mais bonito. Ser cadeirante é se virar nos trinta para não sobrar mês no fim do dinheiro, porque a conta básica de tudo que um cadeirante precisa… Ai… Ai...Ai... Essa merece ser chamada de “dolorosa”. Ser cadeirante é deixar um montão de médicos com cara de: “e agora o que eu faço”? Quando você entra pela porta do consultório. Algumas vezes é impossível entrar, a cadeira trava na porta. Ser cadeirante é olhar um corrimão ou um canteiro no meio de uma rampa, ou se deparar com rampas que acabam em um degrau de escada e se perguntar: Onde estudou a criatura que projetou isso? Será mesmo que estudou? Ser cadeirante é ir à praia mesmo sabendo que cadeiras mais areia mais maresia não são uma boa combinação! Ser cadeirante é sentir ao menos uma vez na vida vontade de sentar no chão e jogar a cadeira na cabeça de outro ser humano, que esqueceu a humanidade no fundo da gaveta de casa! Ser cadeirante é ter os sentidos aprimorados. Não perdemos os sentidos, somos pessoas que perderam os movimentos. Somos pessoas que ganharam braços mais fortes, audição mais aguçada que a do super-cão e olhos de águia, que enxergam de longe a falta de acessibilidade gritante, mesmo quando acham que está bem camuflada. Ser cadeirante é “viver" feliz”, mesmo quando as pessoas olham para a cadeira e já esperam ansiosas por uma historinha triste!

Preconceito e Maquiagem

Preconceito e Maquiagem

Falar que uma grande parte da nossa sociedade é preconceituosa em relação às pessoas com deficiência é chover no molhado.

A verdade é que essas pessoas enxergam o deficiênte como alienígenas ou seres invisíveis, elas estão em todos os lugares, usando suas maquiagens e estereótipos para encobrir e esconder o seu real sentimento de preconceito e indiferença.

Eu particularmente detesto Hitler, que em minha opinião é o símbolo maior do preconceito. A pessoa física dele morreu faz tempo, mais devo admitir que infelizmente, os seus rebentos estão por toda parte espalhando preconceito e exclusão mais agora eles usam maquiagem para encobrir suas ações discriminatórias e separatistas.


Quero fazer aqui uma pequena lista de contrastes para entendermos melhor o tema em questão.

O DISCURSO INCLUSIVO

Vagas de empregos para deficiêntes

PRECONCEITO E MAQUIAGEM

Na prática subempregos para deficiêntes, ou você já viu deficiente ocupando cargos do alto escalão?

O DISCURSO INCLUSIVO

Oportunidades para deficiêntes na televisão

PRECONCEITO E MAQUIAGEM

As vagas são para deficiêntes que sofrem de nanismo para programas humorísticos.

O DISCURSO INCLUSIVO

Criamos secretarias, sessões e conselhos para cuidar da causa das pessoas com deficiência.

PRECONCEITO E MAQUIAGEM

Todas essas repartições ou sua grande maioria são dirigidas por pessoas sem deficiência.

Ainda estamos longe do real, da sincera e verdadeira inclusão. Mas enquanto ela não acontece, vamos continuar a nossa luta contra os preconceitos e agora a maquiagem.

Lembramos que essa matéria não é uma verdade absoluta, até porque verdade absoluta não existe, é simplesmente um ponto de vista portanto se você se identificou com ela comente e venha conosco, se não concordou e não se identificou, respeitamos sua opinião e posicionamento.

Falta de acessibilidade


Prefeitura ignora portadores de necessidades especiais

Se a vida já não é nada fácil para quem é portador de necessidades especiais, o poder público municipal ainda dá um jeitinho de piorar a situação. Prova disso é o sofrimento dos cadeirantes, por exemplo, para se locomover de um ponto a outro da cidade em transportes coletivos.

As dificuldades já começam antes mesmo de se chegar ao ponto de ônibus. Ruas esburacadas e calçadas sem rampas são verdadeiros obstáculos para quem depende de uma cadeira de rodas para se locomover. Depois de vencer estes percalços, vem outra odisséia: a espera por um ônibus em paradas que não atendem sequer as necessidades dos cidadãos que não possuem limitações de movimento: os passageiros, sem distinção de ser portador ou não de necessidades especiais, ficam expostos ao sol e a chuva durante a espera.

E quando o ônibus chega, começa uma nova etapa no ranking de dificuldades: o acesso para subir ao coletivo é prejudicado porque as calçadas das paradas não sofreram alterações de nível para ficarem alinhadas à rampa do ônibus. Nesse caso, o ônibus tem que parar a uma distância considerável do meio-fio para que o cadeirante faça manobras de um verdadeiro piloto para descer a calçada e entrar no ônibus.

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